sexta-feira, 14 de setembro de 2007

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Sem Reservas


Apesar de fofo, não é um filme imperdível! Já vi muitos melhores que seguem essa mesma linha de não-sei-lidar-com-uma-orfã-e-um-novo-amor-vai-me-ajudar. No entanto, vale a pena pela incrível atuação da mais do que fofa absurda menininha do Pequena Miss Sunshine, a Abigail Breslin. Como se não bastasse ela ser uma criança fofa e se chamar Abigail (fala se não é uma alcunha “istaile”), ela ainda arrasa na interpretação. Eu não consigo olhar quando ela está chorando! Sério! É um biquinho, uma coisinha tão sincera que, fatalmente, choro também. Ela é uma das poucas atrizes-mirins que não me irritam!

Agora, falando do filme propriamente dito, eu gostei da história, bem água com açúcar, como o gênero pede. Um mulher linda e gostosa (Catherine Zeta-Jones) que enquanto é super bem-sucedida na profissão, faz terapia e se sente só. Do nada, sua irmã morre e deixa a sobrinha (fofa! fofa! fofa!) sob sua guarda. Daí é aquele festival de clichês que eu adoro. Ela não consegue se relacionar com a criança, esquece a pobrezinha na saída da escola, entre outras coisas. Em certo momento, conhece um cara bacana e descolado (Aaron Eckhart) que tem de sobra tudo o que falta nela e aí... bom, o que vem depois é óbvio, mas não vou contar aqui para não estragar a festa de quem ainda não assistiu.

No entanto, acho que faltou algum tempero. Aliás, por falar em condimentos, as seqüências que se passam na cozinha são ótimas. Acho lindo quando as pessoas estão cozinhando em um ritmo frenético! Mas voltando, sabe aquela impressão de que em quase todas as cenas faltou um “tchan” a mais? Foi assim que saí do cinema depois de Sem Reservas. Ainda não sei dizer exatamente o que estava errado, mas sei que algo estava, pelo menos na minha concepção.